Se acha muito esperto, tenta me inrolar dizendo coisas bonitas que talvez, em outras ocasiões, até me fizesse chorar. Fala sobre aquilo que me motiva, aquilo que eu gosto ou o que eu sinto falta, fala sobre tudo aquilo que eu realmente quero ouvir. Mas, mal sabe ele, que tudo é de caso pensado, analisado e, que dependendo do ponto de vista, pode ser considerado um ato falso. Mal sabe ele, que de minha parte, sempre será lembrado como um simples amigo, daqueles que quando precisamos até estão pra nos ajudar, mas nunca realmente me conhecera e saberá de minhas verdadeiras intenções.
É daquele tipo que diz que faz e acontece, mas no fundo tem uma grande insegurança, é só mais um, como tantos outros iguais, mas é um guri bom, segue a linha de bom moço, obediente e que faz tudo certo, mas tem algo indescritível que acontece sempre que estamos perto, algo que me instrui a não confiar e sempre que puder enganar o pobre coitado. Talvez se eu não tivesse a linha de raciocínio que tenho, eu poderia ser feliz com ele, pois conversamos, nos damos bem e confessando, ele não é mesmo desses guris de se jogar fora.
Acredito muito no acaso, não adianta querer algo que não esta para acontecer no momento, como já escrevi alguma vez, é no ultimo instante do minuto que a história toma o seu curso, sem exceções. Se um dia, eu mudar de opiniões, objetivos ou de pensamentos, e acabarmos nos encontrando de novo, quem sabe o que pode acontece, só o destino um dia poderá mostrar.